Título:
Perdão, Leonard Peacock.
Original: Forgive
me, Leonard Peacock.
Autor:
Matthew Quick.
Editora:
Intrínseca.
Nota:
3/5.
Resenha por:
Ju (a irmã).
Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto. (SKOOB)
É
aniversário de Leonard Peacock e
também, é o dia em que ele irá assassinar o seu ex-melhor amigo e depois se
matar, usando a P-38 que seu avô usou para matar um nazista na Segunda Guerra
Mundial. Leonard nunca foi um menino “normal”,
se assim podemos dizer. Ele não acredita que ser diferente é normal e que por
consequência pode ser importante em um futuro próximo.
A
história toda consiste em alguns flashbacks
e decorre em apenas um dia, aniversário do Leonard.
Capitulo por capitulo, você vai entendendo o porquê do protagonista querer
assassinar o seu ex-melhor amigo e muitas outras coisas. Confesso que até a
metade do livro eu não estava entendendo o ponto em que ele queria chegar, mas
foi bem surpreendente no final das contas.
O romance em si não teve muita importância para mim. Eu me
foquei mais no personagem principal e o objetivo dele desde o começo do livro.
O romance não me comoveu e eu achei que não houve realmente um. De
fato, teve uma história em que Leonard
conta sobre ele e a Lauren – vulgo “namoradinha” –, mas não foi como se
tivesse muita importância na história.
A
mãe do personagem, Linda (se eu não
me engano), não é uma das melhores também. Alguém que esquece o aniversário do
próprio filho e ainda nem da importância alguma para ele, para mim é uma má
personagem (ou má mãe). O seu vizinho, Walt,
que é um senhorzinho que passa seu tempo fumando e assistindo filmes antigos,
foi o melhor personagem para mim. A amizade de Leonard com o seu vizinho é uma
das coisas mais legais que tem no livro. Apesar da diferença de idades entre os
dois, é bem legal ver os dois tendo uma relação tão legal. Ele também tem uma
amizade muito bacana com seu professor de Holocausto, Herr Silverman, que ajuda o personagem desde o começo da história.
Com certeza, um dos melhores no livro. O ‘meio’ amigo que Leonard achou na
escola, Baback, é chato. Não gostei
dele. Fim.
O
nosso personagem principal, de quem já falamos, Leonard Peacock, não é um garoto ruim, ele só precisava encontrar a
si mesmo, reconstruir seus valores e aprender que tomar escolhas são difíceis.
E que em parte dos casos ele foi a vítima de seu ex-amigo, Asher Beal, e agora quer revidar aquilo da pior forma possível.
O
autor, Matthew Quick, deixa muito
explícito os pensamentos do personagem, que são um tanto quanto estranhos. O
personagem passa por poucas e boas no livro, e eu acredito que seja por isso
que ele esteja tão determinado e esclarecido consigo mesmo de que ele tem de
realizar seu plano.
A
história deixa uma mensagem muito legal que é sobre as escolhas que temos de
fazer todos os dias, mas não é por uma fase ruim que você precisa dificultar
mais ainda com as opções. Apesar de não ter gostado tanto quanto eu achei que
iria, o livro é legal e mostra a realidade de um jovem diferente que precisa de
algo ou alguém para se apoiar nas horas difíceis.